Segue em anexo a apostila do professor Elvis Analise Estrutural 2
Apostila Analise Estrutural
Site de Engenharia
Boa noite a todos.
Agora este blog sera nosso meio de comunicação.
Quando tiver algo no portal sera postado aqui.
ASFALTO & ALCATROES
Nesse vídeo fala um pouco sobre os tipos de asfalto e alcatroes, foi feito pelos alunos de ENGENHARIA CIVIL, do 3º de 2014 da UNIPAC-Bom Despacho
Protagonistas:
Gabriel Soares Elias
Guilherme Rodrigues da Silva
João Silva Nascimento Filho
Wesley de Carvalho Ferreira
https://www.youtube.com/watch?v=sFbA4OoJ5Go
Protagonistas:
Gabriel Soares Elias
Guilherme Rodrigues da Silva
João Silva Nascimento Filho
Wesley de Carvalho Ferreira
https://www.youtube.com/watch?v=sFbA4OoJ5Go
Recuperação de Resíduos Inorgânicos para Construção Civil
https://www.youtube.com/watch?v=Sx4PZGImuww
Trabalho feito por: Ana Luíza, Debora Garcia, Douglas Henrique e Raí Carlos
Aditivos
ADITIVOS - UNIPAC BOM DESPACHO
ENGENHARIA CIVIL A 3º PERÍODO
MATHEUS VICTOR CHAVESCLEUSA HELENA SILVA
CLÍCIA CARDOSO DA SILVA
LUÍS OTÁVIO DO AMARAL
https://www.youtube.com/watch?v=waG98GdbS3I
Resistencia à compressão de solo-cimento
Resistência à compressão de solo-cimento com substituição parcial de cimento
Portland por resíduo cerâmico moído.
Link do youtube: Resistencia a compressão de solo-cimento
Vídeo de Materiais Cerâmicos
https://www.youtube.com/watch?v=T5xMzdmHIak
Link do youtube com o vídeo do artigo científico: A Indústria Cerâmica
Grupo de Materiais Cerâmicos:
João Carlos de Oliveira Costa
Rafael Luís da Costa
Thaís Maria de Freitas Souza
Wagner Eduardo Mendonça
Resenha artigo critica do cientifico sobre metais.
A escolha do metal ser utilizado nas edificações é um item muito
importante a ser escolhido no início da obra devido à alta probabilidade de
corrosão do metal que pode vir a prejudicar futuramente o projeto estrutural da
obra.
É
de suma importância a análise do local onde irá se iniciar a obra, locais onde
possam conter: solo insalubre, agua com muitos sais minerais, terreno húmido podem
vir a prejudicar a fundação, corroendo assim seus metais internos
O processo de galvanização compreende-se de aplicar uma camada de
zinco(ZN), através de eletrolise a fim de proteger o metal contra intempéries
Deve-se sempre que possível galvanizar o metal a fim de preservar sua
integridade contra corrosão.
Frequentemente, na origem da corrosão em redes de
distribuição de agua são fatores como a sua deficiente concepção ou
dimensionamento inadequada seleção de materiais e deficiência na montagem e preparação
para entrada em serviço.
O metal utilizado em coberturas da obra deve-se receber uma atenção em
especial, porque apesar de não estar e contato direto com o solo recebe intempéries
do tempo como:
Humidade: Humidade
relativa do ar, chuva (que pode conter altos teores de ácidos)
Calor: Devido a ação do
sol o metal se dilata e contrai variando de tamanho de acordo com sua dilatação
especifica constantemente, o que pode danificar sua estrutura ao longo do
passar do tempo
Os metais, por facilmente conduzirem energia elétrica, devem se manter em
distância de um fonte de eletricidade, como fios desencapados, redes elétricas residenciais
e comerciais.
Alguns metais por serem melhores condutores elétricos são especificamente
usados nas fiações de energia a fim de conduzir energia elétrica para os
aparelhos elétricos-eletrônicos, um exemplo mais comum deste metal é o cobre .
Daniel Mendonça, Gustavo Henrique , Kennedy Altamir e Walber José de Oliveira
Link
TINTAS, LACAS, VERNIZES E ESMALTES 2
Por Andréia
Rocha, Fernanda Tiradentes, Jéssica Paula, José Luiz e Nayara Júnia.
Mestrado
apresentado ao Instituto Superior Técnico, Departamento de Engenharia Civil e
Arquitectura, Secção de Construção, Av. Rovisco Pais, 1049-001 Lisboa, Portugal
por Cristina
Chai1, Jorge de Brito2, † e Ana Silva3.
Resenha do artigo: Previsão
da vida útil de pinturas de paredes exteriores
O artigo escolhido,tem como principal objetivo
desenvolver a previsão da vida útil das superfícies exteriores pintadas. Este é baseado nos fatores que causam as
destruições que ocorrem com o processo de envelhecimento dos materiais usados,
e segundo investigações realizadas na Inglaterra 20% das destruições são
realizadas em fachadas, pelas manifestações patológicas. Neste estudo foi
analisado o estado de degradação de 220 fachadas em Lisboa, Portugal.
Foram adaptados alguns modelos de gráficos. Esses
gráficos representam curvas que indicam a degradação, principalmente da
natureza dos fenômenos de degradação modelados. A pintura tem um papel
importante como revestimento exterior, o revestimento de parede por ser muito
exposto, estão sujeitos à degradação.
Neste estudo são considerados quatro tipos principais de
irregularidades que afetam os revestimentos por pintura, são eles: Perda de
aderência, que surge principalmente pelo empolamento e destacamento da pintura,
devido à gravidade; Fissuração; manchas e alteração de cor; e Pulverulência que
é responsável pelo desaparecimento total e localizado da película, deixando o
reboco à vista. Foi estabelecido outros tipos de revestimento, como
revestimento cerâmico e revestimento pétreos.
Foram analisados diferentes cenários para testar as
diferentes irregularidades, tendo em vista que as diferentes anomalias possuem
todas a mesma gravidade.
A vida útil pode ser representada por gráfico, e/ou
numericamente, resolvendo equação para saber quantos anos dura a pintura, e de
quanto tempo pode ser feita uma nova manutenção. Dos 220 casos estudados
constata-se que a superfície pintada possuem várias características que
influenciam a durabilidade, como a qualidade dos materiais aplicados, nível de
execução e aos fenômenos naturais.
O
estudo da cor foi baseado na literatura especializada que sugere a influência
deste fator na durabilidade de fachadas pintadas. Desta forma, foram
consideradas quatro categorias em função do coeficiente de absorção solar: (a)
branco (coeficiente entre 0,2 e 0,3); (b) amarelo, cor-de-laranja e cor-de-rosa
claros (coeficiente entre 0,3 e 0,5); (c) cor-de-rosa escuro, verde-claro e
azul-claro (coeficiente entre 0,5 e 0,7); e (d) castanho, verde-escuro e
azul-escuro (coeficiente entre 0,7 e 0,9).Entre as tintas lisas analisadas,
incluem-se as tintas lisas não tradicionais (com resinas de nano compósitos e
pleurite), as tintas lisas tradicionais (de base aquosa),as membranas
elásticas, as tintas de silicone e as tintas de silicatos. Por sua vez, as
tintas textura são tintas aquosas que originam um acabamento rugoso; este tipo
de acabamento é obtido com recurso a areias na formulação das tintas (estas
areias são compostas essencialmente por sílica,cargas de elevada resistência).
A modelação da durabilidade em função da proximidade de
fontes poluentes é menos favoráveis para fachadas denominadas por exposição
corrente, que corresponde a edifícios em meio urbano com tráfego reduzido a
moderado. Pode se obsevar o fato de que todos os casos com exposição
desfavorável, se situarem próximo ao mar e com exposição à umidade corrente.
Desta forma, apesar de apresentarem exposição mais desfavorável no que se
refere à poluição, apresentam melhores condições no que toca à proximidade do
mar e à umidade. Embora não comprovada de forma inequívoca, parece assim
existir uma preponderância dos subfatores “umidade” e “proximidade do mar”
relativamente ao critério “proximidade de fontes poluentes”. Admitindo que a
proximidade de fontes de poluentes tem influência na degradação.
Relativamente
à ação combinada do vento e da chuva, faz existir três níveis de degradação,
correspondentes às situações de exposição ligeira, moderada e severa, com
índices relativamente elevados de correlação (R2 de 0,80, 0,94 e 0,86,
respectivamente), Os dados obtidos traduz a realidade expetável, sendo a
degradação rápida para revestimentos sujeitos a uma ação vento - chuva severa,
seguidos dos casos expostos a uma ação moderada e, por fim, os edifícios mais
baixos, em contexto urbano denso, sujeitos a uma ação ligeira.Comparando a vida
útil obtida dos dois casos extremos (ação ligeira e severa),encontram-se
diferenças da ordem de 0,7 anos, correspondentes a uma variação de 7% da vida
útil estimada. Nos casos em que os revestimentos já atingiram o limite de
desempenho, a distinção acentua-se, sendo que os revestimentos sujeitos à ação
severa atingem uma degradação de 60% cerca de 2,5 anos antes dos revestimentos
expostos a uma ação ligeira, dando ideia de que esta diferença se acentua
quanto maior for a degradação.
No
que respeita à orientação solar, os casos de estudo foram divididos pelos
quatro quadrantes principais, sendo que, em Portugal, os quadrantes mais
agressivos são geralmente o Norte, devido à combinação de maior umidade e
menores períodos de insolação, e o Poente, devido à forte insolação e
temperaturas que podem afetar a parede.
Por
aplicação do modelo, obteve-se um valor de 9,75 anos, ou seja cerca de 10 anos,
para a vida útil média de revestimentos de pintura, com uma elevada
significância estatística(R2=0,886). Verifica-se ainda que os principais
fatores que influenciam a durabilidade das pinturas são: a textura da película,
a proximidade do mar, a ação conjunta do vento e da chuva e a orientação da fachada.
Para os períodos de referência da vida útil das pinturas, em muitos casos são
relativamente reduzidas as diferenças causadas por distintos fatores de
durabilidade. No entanto, estas diferenças tendem a acentuar-se com o passar do
tempo. Não sendo âmbito do presente estudo, pode-se analisar a interligação
entre os diferentes fatores que condicionam a degradação das superfícies
pintadas. Em estudos futuros,com recurso a algumas ferramentas estatísticas,
será possível compreender as relações causais entre variáveis e a forma como
estas contribuem para explicar a degradação deste tipo de revestimentos.
Este
estudo constitui assim uma primeira abordagem à previsão da vida útil dos
revestimentos exteriores por pintura, fornecendo a indicação de como os diferentes
fatores analisados contribuem para o acréscimo ou redução do período de vida
útil deste tipo de revestimento.
TINTAS, VERNIZES , LACAS E ESMALTES
Por Andréia
Rocha, Fernanda Tiradentes, Jéssica Paula, José Luiz e Nayara Júnia.
Monografia
de graduação apresentada à Universidade Federal de Uberlândia como parte dos
requisitos necessários para a aprovação na disciplina de Projeto de Graduação
do curso de Engenharia Química por Rodrigo Ribeiro Parreira, em 2010.
Resenha do artigo científico: Produção
de tintas em pó.
No
final da década de 1950 surgiu nos Estados Unidos tintas em pó. O crescente
consumo de tais, é devido as suas grandes vantagens comparando - as com as
tintas líquidas, isso pelo fato de terem um ótimo desempenho, baixo custo e por
serem menos nocivas ao meio ambiente por não conterem solventes.
Infelizmente atualmente esse crescimento é apenas
alguns pontos acima dos outros tipos de tintas. Com isso os fabricantes tiveram
que abrir os olhos para abrir novos campos que poderiam aceitar as tintas em
pó. Atualmente as tintas em pó tem mercado promissor nas novas aplicações como:
em substratos sensíveis ao calor, aglomerados de madeira, plásticos e materiais
compostos.
Tintas
O
Brasil já tem seu mercado de produção de tintas bastante consolidado, sendo o
quarto produtor mundial de tintas. São aproximadamente 400 indústrias operando
no país, gerando quase 16 mil empregos. Apesar de o setor da construção
corresponder a 65% das vendas de tinta no país, não há grandes índices de
crescimento no consumo, pois depende totalmente do índice de crescimento da
construção civil (Fazenda e Fontes, 2005).
A
tinta é composta basicamente por: Resina
(funciona como aglomerante para as partículas de pigmentos); Aditivo (quando adicionado à tinta
proporciona características especiais ou até mesmo melhoria em suas
propriedades); Pigmento (são
substancias sólidas que absorve, refrata e reflete os raios luminosos); Solvente (utilizado para dissolver e
homogeneizar os componentes da tinta).
Tintas
em pó
Os
usuários que empregam este tipo de tinta tem o retorno do capital investido no
período máximo de três anos devido a não necessidade de tinta de fundo na
maioria dos casos, custo de mão de obra reduzido, facilidade na limpeza das
instalações de aplicações, dispensa diluições em solvente, não há necessidade
de aquecer grandes quantidades de ar a ser insuflada na estufa para eliminar o
solvente a instalação de pintura e cura ocupa um espaço menor do que a tinta
liquida, não há necessidade de investimento para instalações para evitar
poluição.
As
tintas em pó têm suas restrições como dificuldade de padronização de cor,
dificuldade na troca de cor durante a aplicação, aspectos de acabamento é
deficiente para certas finalidades como em automóveis, é difícil aplicar tinta
em pó em camadas finas, é praticamente impossível pintar partes internas de um
objeto e não é adequado para objetos metálicos.
Existem
vários tipos de tintas em pó como as tintas em pó termoplásticas que usam
produtos plásticos, mas sendo insatisfatória pela baixa resistência ao solvente
e pequena aceitação de pigmentos, temos também tintas em pó termoplásticas
baseadas em poliolefinas que são compostos polímeros que tem como monômero uma
olefina simples ideal para pinturas em contêineres e oleodutos por sua alta
resistência a produtos químicos, temos também tintas em pó termoplásticas
vinílica este tipo de produto é indicado para revestimento de superfícies
protegidos de intemperismo, tintas em pó termoplástica baseadas em nylon é
excelente isolamento elétrico e térmico ótima estabilidade em meio básico porém
apresenta deficiência em meios ácidos. Temos também as tintas em pó
termoconvertíveis este tipo de tinta pode substituir qualquer tipo de tinta líquida,
elas podem ser classificadas em tintas em pó epoxidicas que são baseadas em
resina epoxidicas que tem propriedades anticorrosivas, aderência e resistência
química e mecânica, temos também as tintas em pó poliéster baseada em resina
poliéster e curada especificamente com endurecedor TGIC, ele tem excelentes
propriedades mecânicas resistente ao amarelecimento durante a cura e
resistência ao intemperismo. Temos também tintas em pó poliuretanicas que são
baseadas em resinas poliéster este tipo da tinta tem a capacidade de atingir
camadas inferiores a da tinta em pó de poliésteres, e por fim as tintas em pó acrílicas
que permite acabamentos de muito brilho e por vários anos.
Aplicação
das tintas em pó
Para
maximizar a performance de uma tinta em pó, é essencial que a superfície a ser
pintada seja corretamente limpa. O processo de pré-tratamento a ser utilizado,
dependerá basicamente do tipo de contaminação existente na superfície e da
especificação requerida para o produto final.
A
limpeza mecânica tem a finalidade de retirar resíduos aderidos da superfície,
sendo muito eficiente para retirar ferrugem. Poderá ser utilizado com areia ou
granalha de aço, sendo muito importante o critério de escolha do tamanho e do
tipo das partículas do material abrasivo, a fim de se evitar uma excessiva
danificação da superfície. Este processo apresenta excelentes resultados na
limpeza, porém, eliminando contaminantes somente na superfície.
A
limpeza química é feita com vapores de solventes clorados (tricloroetileno ou percloroetileno)
é muito eficiente para eliminação de óleos e graxas, porém, a peça não poderá
apresentar ferrugem. Possui como característica principal, uma ótima penetração
em todos os pontos das peças, produzindo uma limpeza bastante uniforme. Após a
limpeza é feita a passivação da superfície. O processo mais usado é a fosfatização.
Este processo consiste na deposição de uma camada de fosfato sobre a superfície
a ser pintada. É o mais eficiente dos processos, pois elimina toda a
contaminação da superfície com perfeita penetração em todos os pontos das
peças.
Avanços
para produção e aplicação de tintas em pó
O
segmento de tinta em pó continua a expandir sua participação no mercado de
acabamentos industriais na medida em que fabricantes de equipamentos originais
conhecem as vantagens de sua performance e os benefícios ambientais destes
materiais sem solventes. Diversos trabalhos têm sido realizados na tentativa de
melhorar os processos de produção de tintas em pó, de aplicação e de cura, e
alteração de suas propriedades de forma a ampliar os materiais em que a tinta
em pó pode ser aplicada e expandir o mercado consumidor deste produto. As
empresas do segmento estão percebendo que um crescimento futuro somente poderá
ser assegurado focando em inovações como cura em baixa temperatura, tintas em
pó de cura por radiação ultra-violeta (UV) e tintas em pó para revestimentos
super duráveis. Tintas em pó para cura em baixas temperaturas podem ser
definidas como tintas que possuem ponto de cura entre 120ºC e 150ºC, já que a
maioria das tintas em pó tem o seu ponto de cura em torno de 200ºC. O
interessante de se trabalhar com este sistema é a viabilidade da aplicação em
substratos sensíveis a altas temperaturas assim como nos substratos resistentes
ao calor o que acarreta em uma economia de energia. Este sistema de
aplicabilidade das tintas em pó para baixas temperaturas de cura foi
desenvolvido a base de poliéster carboxilado e TGIC (triglicidil isocianurato),
possibilitando a aplicação em peças ou equipamentos de uso externo ou exposto
às intempéries. Para a obtenção dos resultados desejados, a formulação das
tintas, os padrões de cura e dimensionamento da peça devem ser estudados caso a
caso.
O
processo de pintura funciona basicamente da seguinte maneira: a tinta é
aplicada e em seguida a peça pintada passa sob uma coifa que contém lâmpadas
que emitem uma forte radiação UV. Esta radiação provoca a cura da tinta quase
que instantaneamente. Em poucos segundos a peça estará seca e poderá ser
manipulada, montada ou embalada. Alcón et al (2010) estudaram a formulação de
uma nova tinta em pó fotoiluminescente curada por radiação UV e analisaram as
características ópticas ao variar a espessura da cobertura para diferentes
pigmentos fotoiluminescentes. Esses pesquisadores observaram que a tinta obtida
apresentou uma cura mais rápida e maior economia quando comparada aos recobrimentos
convencionais, e foi possível sua aplicação em materiais como plástico (PVC) e
madeira, que são materiais sensíveis ao calor e que não suportam aos processos
tradicionais de cura que geralmente empregam temperaturas na faixa de 150oC a
200oC. Esta técnica de aplicação também têm como desvantagem principal o custo
do sistema de cura. As lâmpadas de emissão de UV têm vida útil relativamente
curta, necessitando ser trocadas com frequência. Além disso, a manutenção das
cabines de pintura deve ser cuidadosa, com boa exaustão e filtros ativos, não
para os solventes, uma vez que não existem,
mas para a emissão de ozônio conseqüente dos raios ultra-violeta das
lâmpadas (Alcón etal,2010). Quanto à aplicação da tinta em pó sobre o
substrato, feita por processo eletrostático, vários fatores influenciam a
deposição das partículas poliméricas de tinta carregadas e a adesão das
partículas depositadas sobre o substrato. No trabalho de Banerjee e Mazumder
(2000) foi desenvolvido um modelo para melhor entender a influência da
microestrutura da camada em pó e das forças eletrostática, aerodinâmica e de
van der Waals sobre as partículas de tinta e sobre as propriedades do filme
desejado. Além de desenvolver o modelo que levou em consideração as forças
eletrostáticas envolvendo uma partícula que se aproxima do substrato durante a
deposição e as forças de adesão exercidas sobre a partícula após sua adesão,
estes pesquisadores validaram o modelo com estudos experimentais.O modelo
obtido mostrou que, à medida que a espessura do filme aumenta, partículas
menores possuem maior dificuldade na deposição e adesão à superfície e que,
para controlar a espessura e a microestrutura do filme de cobertura, o tamanho
e a distribuição de cargas do pó devem ser controlados durante o processo de
deposição.
A
respeito da formulação da tinta em pó utilizada na pintura automotiva, não foi possível
encontrar detalhes. Uma vez que é sabido da limitação de seu uso em camadas
muito finas e acabamentos, porém algumas montadoras de veículos utilizam as
tintas em pó para pintar seus veículos e poluir menos o ambiente.
Radhakrishnan
et al (2009) incorporaram polianilina na resina epóxi nas formulações das tintas em pó. Essa nova
formulação foi depositada em um substrato de aço onde este foi submetido a um
teste de 1400 horas onde ficou submergido em uma salmoura na temperatura de
65oC. Após o teste não foram encontrados pontos de corrosão no aço e este
resultado, segundo os autores, pode ser explicado pela reticulação adicional
devido a polianilina. Uma nova tecnologia na produção de tintas em pó é a
utilização d CO2 super crítico como solvente. Neste processo a mistura é feita
em dióxido de carbono supercrítico como solvente. Neste processo é eliminada a
operação de extrusão o que reduz significativamente a temperatura do processo.
Os
materiais de revestimentos em pó, que são normalmente secos, são arregados em
um tanque de pressão com um agitador. O tanque é então carregado com dióxido de
carbono até um estado supercrítico é alcançado e o sistema solubilizado. O
sistema é agitado até que o pigmento esteja finamente disperso e um material
homogêneo é obtido. O lote é descarregado do tanque por meio de orifício
convertendo-os em um pó fino que exigem processamento mínimo antes da embalagem
(Misev e Linde, 1998).
Plásticos
Referência: PRIMAK, Ana Carla Mila. Preparação de um compósito a base de resíduos de construção
civil e o Politereftalato de Etileno (PET). Curso de especialização em ciências: a
ciências modernas e suas aplicações. Unicentro. 2007.
Os
aspectos ambientais é um dos maiores problemas da atualidade, seja pela
exploração excessiva de recursos renováveis e não renováveis, ou pela produção
exacerbada de lixo. Com o intuito de amenizar estes problemas, foram estudados
diferentes processos experimentais visando o desenvolvimento de um compósito
com o polímero termoplástico PET, poli (tereftalato de etileno), muito
utilizado nas garrafas de refrigerantes, com um material inorgânico triturado,
o resíduo da construção civil. O
resultado obtido foi formar um material que se supõem a não alteração em suas
propriedades físicas (modificação estrutural a nível molecular dos materiais) e
sim uma alteração na sua propriedade mecânica (influência térmica). Este
processo resultou na produção de placas bastante rígidas e compactas com
diferentes tonalidades e texturas. As prováveis aplicações para o compósito
produzido poderiam ser utilizadas para a construção civil, produção de móveis e
revestimentos cerâmicos.
O polímero surgiu no início do século XX e é considerado
um termoplástico pela sua capacidade reversivelmente de aquecer e resfriar,
passando do estado de massas fundidas a sólidos. Esta característica fez com ele
fosse muito utilizado na engenharia, porém passou a gerar uma quantidade
elevada de resíduo e somente parte é reciclada, pois a outra é descartada no
meio ambiente. Outra questão preocupante é a econômica (perde-se economicamente
não utilizando este resíduo), pois é um produto com valor agregado. Somando-se
a isto temos ainda os resíduos da construção civil, material inorgânico, inerte
e sólido que acabam comprometendo o ambiente através do assoreamento e enchentes
que chegam a aproximadamente a 65 milhões de toneladas por ano. Alguns fatores
que motivam sua reciclagem são a diminuição do consumo de energia (cerca de 70%) na sua produção,
redução de peso do lixo, menor custo de coleta e destino final, poucos riscos no
manuseio, diminuição do volume total transportado até os lixões, estimula a prática
de coleta seletiva, elimina a quantidade de resíduos depositados
em lugares ilegais. Para cada 100 toneladas de plástico reciclado,
economiza-se uma tonelada de petróleo.
De
acordo com a autora, desde julho de 2004 a resolução
307 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), as prefeituras estão proibidas
de receber os resíduos de construção e demolição no aterro sanitário. Cada município
deverá ter um plano integrado de gerenciamento de resíduos da construção civil.
Em nível estadual, constatamos mudanças nos padrões de consumo. Esse fez com que o lixo produzido no Brasil
aumentasse de 0,5Kg/hab./dia para uma média de 0,8Kg a 1,2 Kg/hab./dia, em
pouco mais de 20 anos. Outros dados indicam que 76% dos detritos produzidos no país
são jogados em lixões e outros 13% nos chamados "aterros controlados", que são locais onde o lixo é somente
confinado, sem técnicas básicas de Engenharia para proteger o Meio Ambiente. Apenas
10% do total coletado é depositado em aterros
sanitários. Isso significa que cerca de 90% do lixo produzido no Brasil
é depositado a céu aberto, sem qualquer
cuidado ambiental.
Os polímeros são
denominados sintéticos. Os de uso geral apresentam pesos moleculares de 105,
compostos a partir de monômeros. Podem ser
modificados através de reações químicas. Os mesmos estão dispostos um após o
outro e esta divisão está relacionada principalmente conforme as características
mecânicas. Decorre, na verdade, da configuração específica das moléculas do polímero,
que podem ser divididos quanto a resistência mecânica: borracha ou
elastômeros, plásticos e fibras, e escala
de fabricação: plásticos de comodidade, plásticos de especialidade. A aplicação
se subdivide em dois grandes grupos: os de uso geral e os de engenharia. Os de
uso geral são termoplásticos e termorrígidos são os de engenharia. Dentre as principais propriedades do PET estão: boa resistência mecânica térmica e química; facilidade
nas reciclagens, mais leveza que em metais ou cerâmica, e requerem baixas temperaturas no processamento. Suas principais aplicações
estão na fabricação de garrafas para bebidas carbonatadas,
garrafas de refrigerante, óleos vegetais e produtos de limpeza.
Entulho de
construção civil é um o conjunto de fragmentos compostos por tijolo, concreto,
argamassa, aço e madeira, provenientes do desperdício na construção, reforma
e/ou demolição de estruturas como prédios, residências e pontes. Os resíduos
encontrados predominantemente no entulho, que podem ser recicláveis para a
produção de agregados, são os materiais compostos de cimento, cal, areia e
brita: concretos, argamassa, blocos de concreto, telhas, manilhas, tijolos,
azulejos e outros como: solo, gesso, metal, madeira, papel, plástico, matéria
orgânica, vidro e isopor. Desses materiais, alguns são passíveis de serem
selecionados e encaminhados para outros usos.
Um compósito
pode ser considerado como material multifásico formado de dois ou mais
constituintes com distintas composições, estruturas e propriedades e que estão
separados por uma interface. O objetivo principal em se produzir compósitos é
de combinar diferentes materiais para produzir uma nova geração de material com
um único dispositivo, com propriedades superiores às dos componentes unitários. Os materiais que podem compor um material compósito podem ser
classificados em dois tipos: matriz e reforço. O material matriz é o que
confere estrutura ao material compósito, preenchendo os espaços vazios que
ficam entre os materiais reforços e mantendo-os em suas posições
relativas. Os materiais reforços são os
que realçam as propriedades mecânicas, eletromagnéticas ou químicas do material
compósito como um todo.
Os
experimentos de formação de um compósito foram feitos no Laboratório do
Departamento de Química – CEDETEG da Universidade Estadual do Centro-Oeste –
UNICENTRO. Os materiais foram coletados a partir de descartes do consumo urbano
e a argamassa de entulhos de restos de construção encontrados em terrenos
baldios. Foram utilizadas garrafas Pet, resíduo inorgânico de tijolos e
argamassas, tesoura, reator de inox, pistola de
ar quente 500ºC, aquecedor; balança e peneira.
Com o objetivo de preparar um compósito, as frações
de tijolos e argamassa tiveram uma proporção de aproximadamente 25% da quantidade
total de PET em massa.
As garrafas foram trituradas com
tesoura e colocadas no reator de inox para aquecimento elétrico. Na parte
superior, o aquecimento foi feito com a pistola térmica a uma temperatura de
aproximadamente 500ºC. À medida que a temperatura chegou entre 200ºC e 250ºC, o PET começou a se fundir. Em seguida, acrescentou-se o tijolo
e a argamassa triturados. Após atingir uma consistência pastosa, estas
amostras foram resfriadas de diferentes formas. No primeiro experimento esperou-se que resfriasse a superfície superior
do reator naturalmente, resultando em um material com a superfície
superior, apresentando assim um aspecto esbranquiçado, rajado e opaco. Na
superfície inferior o fundo apresentou uma camada translúcida, mostrando as partículas do tijolo e da argamassa. No segundo teste, após obter um material
homogêneo, resfriou-se o reator em banho
maria, com a água na
temperatura ambiente. O resultado obtido no segundo resfriamento, a sua superfície superior ficou rajada, com
detalhes escuros mais destacados, permanecendo o esbranquiçado. Já a superfície inferior
ficou parecida com mármore ou granito com textura opaca. Para o terceiro
experimento, acrescentou-se uma pequena quantidade de carvão ativado para
dar textura. Quando se iniciou o processo de esbranquiçamento da superfície superior,
despejou-se água na temperatura ambiente dentro
do reator e esta se apresentou brilhante. A superfície inferior apresentou um
aspecto de mármore ou granito, permanecendo nas beiradas a concentração do
carvão na cor preta. No último teste, acrescentou-se corante amarelo e
antes de começar o processo de esbranquiçamento, colocou-se água à temperatura
ambiente dentro do reator. Apareceram rajados na cor do corante e assim obtiveram-se
características mais homogêneas, com algumas trincas. As placas tem uma
espessura de aproximadamente 5 mm, apresentando baixa resistência ao impacto. Com
o auxílio da furadeira, verificou-se a potencialidade do material na utilização
de indústrias moveleiras, apresentando um grande potencial para serem
utilizados na preparação de móveis, pisos, revestimentos e artesanatos.
Crítica:
O
presente artigo traz uma discussão muito frequente nos dias atuais: a preservação
e preocupação com o meio ambiente, que vem sofrendo com o descaso de parte da
população e governantes. Para amenizar tal questão, a autora propõe
alternativas para os plásticos (PET) e os resíduos
produzidos na construção civil descartados inadequadamente. Para tanto, o
experimento procurou uma possível aplicação destes materiais. Os compósitos
preparados apresentam brilho, cor e texturas diferenciadas e mostram-se
resistentes, mas quebradiços ao impacto, o que não desqualifica o seu uso na
preparação de revestimentos, pisos, mesas e imobiliários em geral. A iniciativa
de procurar alternativas para o descarte de materiais é de suma importância
para a conservação e boa utilização dos recursos naturais. Cada vez mais
empresas, instituições e afins procuram encontrar formas de produzir de forma
sustentável, visando às necessidades do momento que estamos vivenciando.
Link do artigo:http://www.artigocientifico.com.br/uploads/artc_1314193395_44.doc
Augusto Castro
Daysom Pablo
Michael Cruz
Rômulo César
Agregados
Agregados
Agregados são
materiais granulares com dimensões e propriedades adequadas para o uso em obras
civil. Sua classificação pode ser dividida quanto a origem, densidade e o
tamanho dos fragmentos.
Em relação a
origem, os agregados são conhecidos como natural e artificial. Como exemplo de
agregado natural, temos a areia e o cascalho, sendo considerados naturais
porque foram extraídos em sua forma fragmentar. Já o agregado artificial temos
como exemplo a brita. E são considerados artificiais porque são extraídos em
forma de bloco e depois passam pelo processo de fragmentação.
Quanto ao
tamanho dos fragmentos, encontramos agregados miúdos e graúdos. Os agregados
miúdos são os que variam seu diâmetro entre 4,8mm e 0,075mm. Um exemplo muito
comum de agregado miúdo é a areia de origem natural. Já os agregados graúdos,
seu diâmetro varia entre 4,8mm e 152mm, e os exemplos mais comuns de agregados
graúdos são britas e cascalhos.
Aplicação dos
agregados comuns:
- AREIA:
Aplicação: a
areia pode ser usada em concreto, argamassa de assentamento e revestimento,
pavimentação asfáltica, em filtros, lastro de permeabilização de vias e pátios.
-BRITA:
Aplicação: a
brita é destinada para o setor da construção civil, com aplicações na
fabricação de concretos, revestimento de leito de estrada de terra, de
ferrovias, barramentos, etc...
-CASCALHO:
Aplicação: o
cascalho é destinado para o setor da construção civil, com aplicações na fabricação de concreto, revestimento de
leito de estrada de terra, concreto ciclópico, ornamentação de jardins, etc...
Ana Luíza Diniz Vaz
Debora Garcia de Morais
Douglas Henrique Melo da Cruz
Raí Carlos Sousa
PLASTICO-MADEIRA
Yamaji,
Fábio Minoru. Utilização da serragem na produção de compósitos plástico
madeira.
Revista floresta 34 (1). Curitiba-Pr,
Jan/Abr 2004, 59-66.
Plástico-madeira
Nos
meios industriais, no que diz respeito à reutilização de resíduos gerados pelas
matérias primas usadas nas produções em geral, podemos notar um grande
interesse das empresas em reutilizar estes materiais de forma lucrativa e
benéfica tanto para elas quanto para o meio-ambiente, tendo em vista que muitas
vezes estes resíduos são descartados na natureza e levam muito tempo para serem
decompostos. Houve no setor madeireiro um grande avanço em relação à utilização
dos resíduos gerados pelos processos produtivos.
O
WPC (Wood Plastic Composite) é um produto novo no Brasil, composto por uma
mistura de pó de madeira ou serragem com resinas plásticas que também são
provenientes de reciclagem, tal mistura processada corretamente dá origem ao
compósito plástico-madeira, material que vem sendo muito utilizado em diversos
meios produtivos como na indústria automobilística, na produção de moveis,
brinquedos e até mesmo em construções marinha, na construção civil é crescente
sua aplicação em decks, pisos, esquadrias, entre outros, devido as suas boas
características.
Existem estudos para possibilitar a utilização
desse material para construção de estruturas de grande porte, a adição de
aditivos que possam proporcionar ao Plástico-madeira uma melhor resistência
talvez seja a solução para o seu emprego em tais peças. Os resultados dessa
matéria prima apresentam grandes vantagens em relação à madeira, se produzido
corretamente, como superfície impermeável e imune a fungos e bactérias, alem de
não empenar quando exposto a ambientes úmidos, como é o caso da madeira.
O
plástico-madeira tem seu processo produtivo baseado em uma composição de pó de
madeira oriunda da lixadeira ou serragem, com resíduos plásticos, tais como o
polietileno ou o polipropileno de baixa densidade (PEBD), sua mistura é feita
pelo processo de aquecimento e fusão de ambos os materiais, há uma temperatura
que varia de 135°C a 150°C, feita por uma máquina chamada extrusora, onde são
produzidas as placas do WPC.
Neste processo o plástico é responsável por
melhorar as características como a resistência a umidade do material, combate a
agentes biológicos, enquanto à madeira tem a função de melhorar diversos
aspectos como a rigidez dos compósitos, a capacidade de usinabilidade, e por
ser um material de descarte e fácil de ser encontrado em grandes quantidades,
possui um custo menor que as resinas.
Ainda
existem algumas dificuldades no processo produtivo do WPC, a densidade do pó de
madeira influencia diretamente na consistência do produto tendo assim uma
rigorosa analise granulométrica para aperfeiçoamento da técnica, a umidade dos
compostos também influencia diretamente na qualidade do produto, uma vez que
usados materiais com grande teor de umidade como é o caso da madeira, pode se
notar a presença de gases na etapa produtiva de aquecimento e fusão do
material, por isso se faz necessário à utilização de maquinário adequado para a
produção dos compósitos plástico-madeira.
Conforme comprovado em testes foi possível se obter o
produto plástico-madeira de qualidade através de materiais recicláveis, oriundos
da madeira, e do plástico de baixa densidade. A maior dificuldade encontrada
atribuída à madeira foi devido ao pó de lixa ser um material difícil de ser
manuseado, fazendo com que a serragem seja mais fácil de ser utilizada na
fabricação dos produtos.
O
alto teor de umidade contido na madeira pode causar gases no momento da
extrusão do produto, sendo necessários equipamentos para a produção que sejam
capazes de liberara-los amenizando este efeito, que pode limitar a dosagem
tanto do pó como da serragem. Um processo de secagem para reduzir a umidade do
material pode fazer com que a proporção de madeira seja maior que os 20%, quantidade
ideal segundo a pesquisa, adicionado ao composto, tornando o plástico-madeira
mais barato, já que uma maior quantidade de resina eleva o preço final do WPC.
Link do artigo: http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs/index.php/floresta/article/viewArticle/2375
Resenha Critica do
Artigo Científico: A Indústria Cerâmica Brasileira
Introdução
O
Brasil tem as indústrias cerâmicas como um dos mais importantes mercados para o
país. Foram vários os fatores que fizeram com que as indústrias cerâmicas brasileiras
evoluíssem rapidamente, alguns deles são: a abundância de matérias-primas,
fontes alternativas de energia e disponibilidade de tecnologias práticas
embutidas nos equipamentos industriais, entre outras.
As
regiões que mais se desenvolveram foram a Sudeste e Sul, em razão da maior
densidade demográfica, maior atividade industrial e agropecuária e melhor
infraestrutura. São nestas regiões que se concentram indústrias de todos os
segmentos cerâmicos, o setor industrial da cerâmica apresenta grande variedade
de produtos e processos produtivos. Outras regiões do Brasil tem apresentado um
bom desenvolvimento nesta área, como o Nordeste, principalmente materiais
cerâmicos ligados à construção civil.
Cerâmica
Vermelha
Entende-se
por cerâmica vermelha todos os materiais de coloração avermelhada utilizados na
construção civil (tijolos, blocos, telha, lajes, argilas expandida) com a
finalidade estrutural, feita com matérias-primas de alta resistência e queimas
perfeitos. No que se refere à matéria-prima, o setor de cerâmica vermelha
utiliza basicamente argila comum.
O
mercado nacional carece de informações exatas, que proporcionariam maior
capacidade de avaliação e de realização de ações adequadas ao desenvolvimento
do setor. De qualquer forma, os dados disponíveis publicados nesse artigo
oferecem uma ordem de grandeza sobre o segmento, além de um acompanhamento
sobre a evolução do mesmo.
Para
estimar o consumo de cerâmica vermelha, foram utilizados dados da ABC
(Associação Brasileira de Cerâmica), que considerou o conceito de consumo
aparente, qual seja, o equivalente à somatória do volume de produção e das
importações, subtraído o volume de exportações.
Cerâmica
de Revestimento
Cerâmica
de Revestimento engloba todos aqueles produtos cerâmicos na forma de placas,
usados na construção civil para revestimento de pisos e paredes, de ambientes
internos e externos.
O
Brasil é o quarto maior produtor e o segundo maior consumidor mundial de
revestimentos cerâmicos e vêm apresentando crescimento consecutivo nos valores
de exportação.
Quanto
à comercialização dos produtos no mercado nacional, há uma grande variação de
preços, desde produtos populares até placas sofisticadas, como os porcelanatos
de grandes dimensões e texturas especiais. A um crescimento frequente de
indústrias desse setor no nosso país, acompanhando o desempenho da produção
mundial.
Materiais Refratários
Sete em cada 40 empresas desse segmento
detém 80% da participação no mercado nacional, sendo que 1996 o
faturamento atingiu 400 milhões no Brasil.
A principal consumidora de refratários são as
siderurgias. Devido o melhor desempenho desses produtos e da qualidade exigida
pelos consumidores, o consumo tem ficado cada vez mais reduzido. Os
fornecedores estão mais preocupados com a concorrência e os preços, pois além
de melhorar a qualidade e produtividade eles precisam conviver com o segmento
das siderurgias privatizadas, o que dificulta o mercado.
Para aumentar as vendas desses produtos, os
fornecedores vêm investindo em controle de qualidade para se ter eficiência nos
produtos e menores preços, assim eles entram no mercado externo uma vez que os
padrões nacionais passam a ser equivalentes aos internacionais, conforme as
normas da ISO 9000. Com isso várias empresas conquistaram seu espaço lá fora,
avançando em mercados que não eram atingidos e aumentado as vendas.
Louça Sanitária
No Brasil temos 5 empresas com 12 fábricas, sendo
elas: Deca, Incepa, Ideal, Icasa e Hervy. Mais 4 fábricas estão sendo
construídas.
Como o segundo maior produtor mundial, perdendo
somente para China, e empregando mais ou menos 6 000 pessoas, no ano de 1998
temos um registro de produção de aproximadamente 13 000 000 de peças grandes.
Hoje este seguimento atende plenamente o mercado
interno e também a exportação para América do Sul e Central. Para o mercado USA
é obrigatório o atendimento às normas locais, logo as empresas estão
desenvolvendo seus projetos de certificações às normas ISO.
Louça de mesa
Indústrias
de louças de mesa são as mais antigas no mercado desta área, sua produção era
grande sendo assim exportava uma boa parte da sua produção, esse tipo de
empresa atua melhor nas áreas de países como China, Inglaterra e Portugal, pois
é preciso de muita Mao de obra, no caso sendo mais de 50% do custo do produto
esta relacionado a mão de obra.
Cerâmica Elétrica
Agora
falando de cerâmica elétrica podemos ver que a produção no Brasil é muito maior
do que o seu consumo, sendo assim tendo que procurar aumentar suas exportações
nas áreas da América Latina e USA. Para o mercado de cerâmica elétrica expandir
com mais eficácia aqui no Brasil é preciso que o governo faça um grande
investimento na área e facilite a entrada de recursos.
Novos Materiais
Cerâmicos
Podemos
ver também que a produção das cerâmicas avançadas são executadas por quase 50
empresas, uma pena é que o seu crescimento foi muito pouco, sendo que sua
produção em 1988 era de US$250 milhões e após 10 anos seu consumo passou para
US$ 300 milhões. Nesta área existem alguns pequenos fabricantes de
matérias-primas para estas indústrias onde facilita a sua produção.
Matéria Prima
Matéria
Prima é um subproduto ou insumo que as Industrias usam para fazer seus
produtos, ligando a qualidade empregada
na matéria prima utilizada .As empresas de menor porte ficam quase sempre perto
da matéria prima pois o custo é mais baixo para sua comercialização. O produto
cerâmico tem varia composições entre elas são Argilas Vermelhas, Argilitos,
Siltitos, Filitos, Agalmatolitos, entre outros.
Equipamentos
Á
grandes fabricantes de equipamentos referentes os seguimento cerâmico no
Brasil. Embora alguém equipamentos tenham que ser importados.
Ensino e
Pesquisa
No
Brasil existem algumas Instituições de Ensino com visão para materiais
cerâmicos, não existe escola especificas para formação de engenheiros
‘cerâmico’ , mas a pós – graduação em matérias cerâmicos em algumas
instituições.
Entidades Ligadas ao
Setor
A
diversas entidades cadastradas na Associação Brasileira de Cerâmica, as
associações ligadas diretamente a cerâmica gira em torno de 35 entidades, para
um melhor conhecimentos deste setor a algumas feiras que são promovida pela
associação entre elas CONSTRUIR - Feira da Construção Civil, FIEPAC – Feira
Internacional de Equipamentos, Produtos e Arte Cerâmica
Feiras do Setor
A posição
ocupada pelos setores da indústria Cerâmica Brasileira não é das melhores,
apesar disso as feiras que estão sendo apresentadas pelo mercado estão tomando
grande tamanho, estas feiras então ligadas à construção civil e a entidades e divulgação de pesquisas
técnico cientifica , como é o casa do associação Brasileira de Cerâmica. As
feiras com calendário firmado, mais importante são:
-FEICON -Feira
Internacional da Indústria da Construção
-FEHAB – Feira
Internacional da Habitação
Conclusão
O
Brasil possui no setor cerâmico uma alta qualidade e preços competitivos a
nível mundial. A grade disponibilidade de matéria prima e recursos técnicos e
uma boa estrutura de pesquisa. A tendência é um crescimento significativo e
sustentável.
GM Bustamante, JC Bressiani
- Cerâmica industrial, 2000 -
ceramicaindustrial.org.br
http://www.ceramicaindustrial.org.br/pdf/v05n03/v5n3_5.pdf
Grupo Materiais
Cerâmicos:
João Carlos de
Oliveira Costa
Rafael Luís da Costa
Thaís Maria de
Freitas Souza
Wagner Eduardo
Mendonça
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