Artigo:
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de MC
Candia -Contribuição ao Estudo das. Técnicas de Preparo da. Base no
Desempenho
dos.Revestimentos de Argamassa. Mario Collantes Candia. Luiz Sérgio Franco.
dos.Revestimentos de Argamassa. Mario Collantes Candia. Luiz Sérgio Franco.
Link:
http://www.impercia.com.br/tecnologias/ARGAMASSA%20E%20ALVENARIA/ARTIGOS%20SOBRE%20ARGAMASSAS%20E%20EXECUCOES%20DE%20ALVENARIA/ARGAMASSA%20PREPARO%20DE%20BASE.pdf
Resenha:
CONCRETOS E ARGAMASSAS
O resultado desta pesquisa vem de um teste feito em laboratório
de algumas empresas de construção civil. O objetivo foi verificar o tipo de
preparo da base: nas características superficiais das bases (rugosidade
superficial e índice de absorção inicial), nos ensaios de perda de água da
argamassa, tempos de sarrafeamento e nas resistências de aderência dos
revestimentos de argamassa.
A conclusão de maior destaque desta pesquisa é: que o
tipo de base é um fator preponderante para a definição do tipo de preparo da
base a ser utilizado na execução do revestimento. Portanto, o tipo de base e os
tipos de preparo da base influem nas características superficiais do substrato,
da argamassa de revestimento e também nas resistências de aderência.
TRABALHO
EXPERIMENTAL
O experimento foi feito em laboratório e em campo para
caracterizar os materiais constituintes das argamassas e os componentes de
alvenaria usados como base ou substrato para a aplicação dos revestimentos. Os
materiais utilizados para a fabricação das argamassas de chapisco e
revestimento foram: cimento Portland comum de marca Votoran, cal hidráulica CHI
de marca Supercal Ical e areia média lavada.
A distribuição granulométrica da areia foi comparada com as especificações da norma padrão. Os valores de módulo de finura, dimensão máxima do agregado e teor de materiais pulverulentos foram de 2,48; 2,4 mm e 2,8%, respectivamente.
A caracterização do índice de absorção inicial (IRA), foi
realizada para todos os tipos de preparo da base, exceto para o substrato de
estrutura de concreto por ser complexa a extração das amostras para esta
caracterização. No entanto, os ensaios de perda de água das argamassas pela
sucção dos substratos, e tempos de sarrafeamento foram realizados tanto nas
bases de alvenaria como de estruturas de concreto.

Os tipos de preparo da base avaliados para esta pesquisa são os que constam na tabela 3. Como os diferentes tipos de preparo da base apresentaram características de rugosidade diferentes, considerou-se necessário classificá-las para verificar a influência dessa característica nas resistências de aderência.

Os tipos de preparo da base avaliados para esta pesquisa são os que constam na tabela 3. Como os diferentes tipos de preparo da base apresentaram características de rugosidade diferentes, considerou-se necessário classificá-las para verificar a influência dessa característica nas resistências de aderência.
RESULTADOS
As informações que constam na tabela 3 é um resumo dos
resultados obtidos em laboratório. Os dados de perda de água correspondem a 60
minutos e as resistências de aderência à tração correspondem aos medidos com o
dinamômetro de tração e as resistências de aderência ao cisalhamento
correspondem ao tipo de preparo dos corpos de prova com corte seco.
DISCUÇÃO DOS RESULTADOS
Influência dos tipos de
preparo da base:
Na rugosidade
superficial
As características superficiais de rugosidade
foram bastante diferentes. Por exemplo,
o chapisco comum proporcionou uma rugosidade superficial bem rugosa e para
identificada foi nomeada como Textura 3. Empregando-se chapisco rolado, quando
se aplicaram 1, 2 e 3 demãos as, rugosidades aumentaram, e foram nomeadas como
Textura 1, 2 e 3. Ou seja, quando se usou Aditivo 13 e Aditivo R, para chegar à
Textura 3, houve a necessidade de se aplicar 3 demãos de chapisco rolado. No
caso do Aditivo A, a aplicação de 3 demãos de chapisco rolado não foi
suficiente para obter a Textura 3. Isso indica que o preparo influência nas rugosidades
superficiais e fez com que ela varia-se bastante. Por outro lado, os tipos de
aditivos usados na produção das
argamassas do chapisco
rolado influem nas rugosidades superficiais do preparo da base.
No índice de
absorção inicial
Os resultados do IRA variaram bastante,
quando avaliou os diferentes tipos de preparo da base aplicados sobre os dois
tipos de bloco. Um exemplo foi os valores dos diferentes tipos de preparo da
base aplicados sobre blocos de concreto sempre foram maiores aos valores dos
diferentes tipos de preparo da base sobre blocos cerâmicos. Os valores dos índices
de absorção inicial dos blocos com chapisco comum permitiram constatar, que no
caso dos blocos cerâmicos o valor foi de 2,11 vezes maior ao valor dos blocos
sem chapisco. Isso quer dizer que esse tipo de preparo da base, além de
melhorar a rugosidade superficial dos blocos, aumentou o valor do IRA. Nos
blocos de concreto, o fato de aplicar chapisco comum praticamente não alterou o
valor do IRA, com isso, os valores das resistências de aderência também não
foram alterados significativamente. Os valores dos índices de absorção inicial
dos blocos com chapisco rolado permitem concluir que o fato de usar esse tipo
de preparo da base sobre os blocos de concreto e blocos cerâmicos leva a uma
diminuição dos valores do IRA.
Na perda de
água da argamassa pela absorção do substrato
Uma observação em relação as curvas dos
ensaios de perda de água das argamassas pela absorção do substrato,foi que
durante os primeiros 5 minutos ocorrem as maiores perdas de água
proporcionalmente em relação aos outros tempos estabelecidos para essa
caracterização. 0 que indica que o ensaio de perda de água da argamassa pela
absorção do substrato reproduz de alguma forma o ensaio do IRA que caracteriza
a capacidade de sucção inicial pela força capilar do substrato durante o
primeiro minuto. Porém cabe destacar que os valores dessa caracterização variam
bastante de um tipo de bloco para outro, em função do material. A influência
dos diversos tipos de preparo da base foram notórias na caracterização de perda
de água da argamassa do revestimento. Os resultados decrescentemente foram os
seguintes:
chapisco comum (C.C.), sem chapisco
seco (S.C.S.), sem chapisco molhado (S.C.M.), chapisco rolado com Aditivo A 1
demão (R.A.1), chapisco rolado com Aditivo A 2 demãos (R.A.2), chapisco rolado
com Aditivo A 3 demãos (R.A,3), chapisco rolado com Aditivo B 1 demão (R.B.1),
chapisco rolado com Aditivo B 2
demãos (R.A.2), chapisco rolado com
Aditivo B 3 demãos (R.A.3), chapisco rolado com Aditivo R 1 demão (R.R.1),
chapisco rolado com Aditivo R 2 demãos (R.R.2), chapisco rolado com Aditivo R 3
demãos (R.R.3). Os ensaios de índice de absorção inicial e perda de água da
argamassa pela absorção do substrato permitiram verificar a influência dos
tipos de aditivos nos valores dessa propriedade caracterizada. Pois, tanto nos
blocos cerâmicos; como nos blocos de concreto, constatou-se que o chapisco
rolado com Aditivo A proporcionou menores valores em relação ao chapisco rolado
com Aditivo B e Aditivo R, respectivamente.
Nos tempos
de sarrafeamento
Quando se analisado os diversos tipos
de preparo da base, chega-se à conclusão de que os tipos de base e tipos de
preparo da base influem nos valores dessa caracterização, o tipo de base teve
maior influência.
Os valores de perda de água da
argamassa manifestam-se diretamente nos tempos de sarrafeamento. Para
exemplificar isso, são utilizados as médias globais dessa caracterização
correspondentes aos 60 minutos. Por exemplo, os valores de perda de água da
argamassa industrializada sobre os substratos de alvenaria de blocos cerâmicos,
de blocos de concreto e estrutura de concreto foram de 12,32%, 6,59% e 4,29%,
respectivamente. O que significa que depois dos 60 minutos, a argamassa
aplicada sobre substrato de alvenaria de blocos cerâmicos perdeu a maior
parcela de água de mistura pela absorção do substrato, restando pouca parcela
para perder por evaporação, comparada aos substratos de alvenaria de bloco de
concreto e estrutura de concreto. Portanto, os tempos de sarrafeamento dos
diversos tipos de preparo da base aplicados sobre substratos de alvenaria de
blocos cerâmicos são bastante inferiores em relação aos diversos tipos de
preparo de base aplicados sobre substratos de alvenaria de blocos de concreto e
estrutura de concreto.
Nas
resistências de aderência
Os valores do IRA se diferenciaram quando se variou os tipos de
base e os tipos de preparo da base, essa variação se manifestou também nas
resistências de aderência. Um exemplo foi que quando se aplicou chapisco comum
sobre blocos cerâmicos, além de se melhorar a rugosidade superficial, aumentou
também o valor do IRA em mais de duas vezes. Isso indica que aplicando chapisco
comum, melhorou-se as duas principais características dos substratos que
influem na resistência de aderência. Ou seja, a rugosidade superficial e o IRA,
com isso a resistência de aderência foi também melhorada. No caso dos
substratos de alvenaria de blocos cerâmicos, a diminuição do valor do IRA com a
aplicação do chapisco rolado não se manifestou claramente na resistência de aderência,
já que nesse tipo de blocos apesar de se estar diminuindo o valor do IRA,
está-se melhorando a rugosidade superficial, e com isso melhora-se a resistência
de aderência. Portanto, o chapisco rolado sobre substratos de alvenaria de
blocos cerâmicos e estruturas de concreto, ajudam a melhorar a resistência de
aderência à medida em que se aumenta a rugosidade superficial com o aumento do
número de demãos.
No caso dos blocos de concreto, a
influência do chapisco rolado foi prejudicial, ou seja, apenas se aplica a
primeira demão, a resistência de aderência tende a
diminuir. Esse efeito prejudicial,
ainda é maior quando se aumenta o número de demãos. Esse fato permite concluir
que no caso dos substratos de alvenaria de blocos de concreto as altas
resistências, atribui-se principalmente ao alto valor do IRA desses blocos.
Apesar dos valores do IRA dos blocos de concreto sem chapisco serem bastante
superiores em relação aos blocos cerâmicos, depois de aplicar as três demãos de
chapisco rolado sobre os dois tipos de bloco, essa diferença diminuiu bastante.
O que indica que aplicando chapisco rolado sobre qualquer tipo de substrato,
diminui-se a capacidade de absorção inicial pela influência dos aditivos
incorporados nas argamassas. Porém, por outro lado, melhora-se a rugosidade
superficial. Então, em função do tipo de substrato, a aplicação do chapisco
rolado pode favorecer ou prejudicar a resistência de aderência. Nesse entender,
conclui-se que uma boa rugosidade, valores do IRA superiores; a 30grs/193,5
CM2.min e uma cura prolongada da argamassa de revestimento, são condições
favoráveis para uma boa aderência.
Grupo:
Paulo roberto
Lauro santos
Darci fidelis
Daniel
Grupo:
Paulo roberto
Lauro santos
Darci fidelis
Daniel
O tipo de materiais empregados na fabricação das argamassas de chapisco, influem nas características superficiais dos substratos, principalmente no IRA e rugosidade, superficial.
ResponderExcluirOs materiais empregados na fabricação do concreto afetam diretamente nos seus produtos.Desde a qualidade final até a trabalhabilidade antes da cura.
ResponderExcluirConclui-se que uma boa rugosidade, valores do IRA superiores´a 30grs;193,5 CM2.min e uma cura prolongada da argamassa de revestimento, sao condiçoes favoraveis para uma boa aderencia.
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